quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Gravidez / Parto Cesariana: necessidade ou comodismo?

No Brasil, 90% dos partos realizados na rede privada são cesáreas, contra 15% nos Estados Unidos e na França, e de 8% a 10% na Dinamarca e Alemanha. Um índice altíssimo, especialmente considerando-se o custo da cirurgia em relação ao parto normal. Falta de orientação da gestante, medo da dor do parto? Ou, pior, comodidade do obstetra, que não quer perder muito tempo e, ainda, ganhar mais dinheiro? Por que, afinal, a brasileira prefere ter seu bebê por cesariana?Para esclarecer tantas dúvidas, TopBaby ouviu três obstetras: o Dr. Carlos Dale, do Rio de Janeiro, o Dr. Aristodemo Pinotti, de São Paulo, e o Dr. Carlos Henrique Mascarenhas Silva, de Minas Gerais.TopBaby – O Brasil é mesmo campeão de cesarianas desnecessárias?Dr. Carlos Dale – É, sim. Uma das razões, sem dúvida, está na baixa remuneração do médico. Ganhando mal, ele precisa ter vários empregos. Assim, não lhe sobra tanto tempo para acompanhar um trabalho de parto, aumentando a indicação de cesarianas.Dr. Pinotti – Há uma verdadeira epidemia de cesáreas no Brasil, sim, por diversas razões: é um procedimento mais rápido, paga-se mais pela cirurgia do que pelo parto normal. Resultado: o médico, mal-remunerado, correndo de um emprego para o outro, não tem muito tempo disponível para esperar por um trabalho de parto. Além disso, existe uma carência de parteiras, que são extremamente úteis para este fim.Dr. Carlos Henrique – Infelizmente, as pesquisas mostram que o índice de cesarianas realizadas no Brasil é muito alto, dos maiores entre os países em desenvolvimento. Um dos motivos é a má orientação das mulheres, que acreditam que a cesariana é mais rápida e menos dolorosa que o parto normal. Acham, ainda, que a cirurgia oferece menores riscos para a criança, que não precisa passar pelo trabalho de parto.TopBaby – Como este índice poderia diminuir?Dr. Carlos Dale – Primeiro, melhorando os honorários médicos e, depois, pagando-se melhor pelo parto normal.Dr. Pinotti – É preciso esclarecer que, quando bem indicada, a cesariana pode salvar vidas. Do contrário, apenas acrescentaria riscos. Estatisticamente, a mortalidade materna e do recém-nascido é de cinco a seis vezes maior em cesáreas do que no parto normal. Algumas medidas mais imediatas poderiam ajudar, por exemplo, o INSS pagar o anestesista no parto normal, já que, muitas mulheres optam pela cesariana alegando medo da dor.Dr. Carlos Henrique – Alguma coisa já esta sendo feita pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que lançou, há quatro anos, uma campanha intensa de estímulo ao parto normal, através de orientação de gestantes e médicos. Além disso, é importantíssimo que os obstetras informem às grávidas que esta é a melhor opção.TopBaby – Os planos de saúde têm responsabilidade neste record?Dr. Carlos Dale – Muita, devido à baixa remuneração médica.Dr. Pinotti – Os planos pagam tão mal ao médico que acabam acarretando estes exageros.Dr. Carlos Henrique – Talvez tenham uma parcela de culpa, a partir do momento em que não valorizam, financeiramente, o profissional que realiza o parto normal.TopBaby – Quem opta pela cesariana: o médico ou da gestante?Dr. Carlos Dale – Muitas mulheres já chegam ao consultório dispostas a fazer cesariana. Mas a opção deve ser dos dois.Dr. Pinotti – Cabe ao médico indicar o tipo de parto mais indicado. Quanto à gestante, tem o direito de aceitar ou de questionar a escolha, caso haja essa possibilidade.Dr. Carlos Henrique – Muitas vezes, a paciente já procura o médico com o objetivo claro de optar pela cesárea. Há quem, após uma boa conversa, mude de opinião. Outras persistem na idéia. Mas, convém lembrar, que há casos específicos em que a cesariana é a melhor indicação.TopBaby – Quando ela é realmente indispensável?Dr. Carlos Dale – Em qualquer situação de risco, para a mãe ou para o feto. Como o mau posicionamento da criança (de bumbum para baixo), especialmente se é o primeiro filho; em casos de pré-eclâmpsia, desproporção feto-pélvica (feto muito grande e gestante com bacia mais estreita), primeira gravidez em idade materna avançada, herpes genital no final da gestação, diabetes, etc.Dr. Pinotti – Quando há sofrimento fetal ou se o trabalho de parto se estende excessivamente, por exemplo. Cabe ao obstetra saber em que circunstâncias a cirurgia é a melhor opção.Dr. Carlos Henrique – Quando a criança não está completamente encaixada, não se encontra na posição correta e é o primeiro parto da gestante; placenta baixa, que impede a saída do bebê pelo colo uterino; peso baixo do feto (menos que 1,5kg/2kg); se a mãe tem problemas cardíacos; quando a placenta se descola do útero e, ainda, em determinadas patologias da mulher ou do bebê.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

O PERFIL DE JESUS CRISTO


Carta de Públio Lêntulo, Governador da Judéia, a Tibério César, encontrada no arquivo do Duque de Cerarine em Roma
Existe atualmente na Judéia um homem de singular virtude a quem chamam de Jesus Cristo. Os bárbaros têm-no em conta de profeta, mas seus sectários o adoram como sendo descendido dos deuses imortais.
Ele ressuscita os mortos e cura os doentes com a palavra, ou com o toque; é de estatura alta e bem proporcionada; tem semblante plácido e admirável; seus cabelos de cor indefinível caem-lhe em anéis até abaixo das orelhas e derramam-se-lhe pelos ombros com muita graça, separados no alto da cabeça à maneira dos Nazarenos. Sua fronte é lisa e larga e sua face são apenas marcadas de admirável rubor.
Seu nariz e sua boca são formados com admiráveis simetrias; sua barba, densa e de uma corque corresponde à de seus cabelos, desce-lhe uma polegada abaixo do queixo, e, dividindo-se pelo meio, forma mais ou menos a figura de um floreado. Seus olhos são brilhantes, claros e serenos, e o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como raios de sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende apavora, e quando ameniza chora. Faz-se amar e é alegre cor gravidade; tem os braços e as mãos muito belos.
Ele censura com majestade e exorta com brandura; quer fale, quer obre, fá-lo com elegância e com gravidade. De letras, faz-se admirar de toda cidade de Jerusalém; sabe todas as Ciências, e nunca estudou coisa alguma, pois era um pobre carpinteiro. Ele caminha completamente descalço e sem coisa alguma na cabeça.
Muitos se riem dele vendo assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e o admiram. Nunca o viram rir, têm-no porém visto chorar muitas vezes. É muito sóbrio, muito modesto e muito casto. Enfim, é um homem que, por sua beleza e perfeição, excede os outros filhos dos homens. Jornal Paráclito - Acesse: http://www.paguaviva.blogspot.com/

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

A PAZ REAL!

Anila e Perveen (Esses nomes foram mudados para proteger as famílias dos indivíduos) 17 anos e 18 anos Paquistão 1997 Anila conheceu Perveen na escola. Enquanto sua amizade crescia, Anila deu uma bíblia a Perveen e ensinou-a musicas cristãs. Perveen rapidamente aprendeu as musicas cristãs e começou a ensina-las a sua irmã mais nova quando seus pais não estavam em casa. Os pais de Perveen aprenderam algumas canções também. E como eram mulçumanos rígidos, eles não ficaram felizes com as musicas. Mais ao invés de confrontar Perveen indiretamente, eles ficaram felizes com as musicas. Mais ao invés de confrontar Perveen indiretamente, eles fizeram com que e a irmã mais nova estava conseguindo essas influencias cristas. Anila eventualmente convidava Perveen para o culto de sexta-feira. Quando a jovem mulçumana ouviu o evangelho, ela aceitou Jesus imediatamente. Perveen se tornou muito empolgado a respeito do seu novo relacionamento com Jesus e viu grandes mudanças tomarem lugar em sua vida. Ela começou a ler a bíblia, adorar a Deus com todo coração. Anila sabia que, em pouco tempo, iria encontrar opção de sua família. Os pais de Perveen ficaram furiosos quando eles ficaram sabendo de sua conversão. Eles já tinham arranjado para que ela se casasse com um homem mulçumano. Quando Perveen recusou-se pela segunda vez ela fugiu. Quando os pais de Perveen não a encontraram eles acusaram Anila e seu Pastor de a terem seqüestrado. Eles prenderam Anila. Anila apanhou na frente de seus pais durante 9 horas. Finalmente eles a levaram para a prisão. O pastor de Anila e sua família foram mandados para a prisão no dia seguinte. Anila e seu pastor experimentaram tormentos horríveis na prisão. Ela foi açoitada 16 vezes (apenas 5 vezes teria feito um homem normal desmaiar). Quando eles foram soltos, Anila não pode se sentar por dois meses, e seu pastor não podia nem andar direito devido aos machucados. Perveen foi encontrada depois por sua família. Em nações mulçumanas, filhos são severamente espancados por se converterem ao cristianismo. Outros são mortos por seus próprios pais ou rejeitados como traidores por se converterem a outra fé. Para restaurar a honra da família, o irmão de Perveen a matou com uma facada. E depois se entregou às autoridades. Mas como esta ocorrência é comum, ele foi solto mais tarde sem maiores problemas. Anila foi novamente presa sobre acusação de seqüestro. Ela foi colocada na prisão e solta novamente após um mês. Ela e sua família tiveram que fugir e se esconder, uma vez que os mulçumanos radicais estavam contra eles. Em maio de 1999, Anila foi liberada de todas as acusações. "Eu tenho visto o mundo", disse anila, "e nele não há nada bom. Jesus é a minha única paz.

Laqueadura: a posição da Igreja diante das finalidades "terapêuticas"



Por Silvio L. Medeiros
Pergunta:
Caros irmãos, a paz de Cristo! Quero louvar a Deus por vocês existirem. Gostaria que me respondessem com grado e muito cuidado, pois irei divulgar esta vossa resposta para toda a Igreja da Diocese do Crato. Sou católico, professor de religião, curso Teologia no INTA. E muitas vezes sou taxado de louco, exagerado por querer viver o Evangelho de Jesus e o ensino da sua Igreja. Gostaria que vocês esclarecessem sobre a Ligadura de trompas. Sei que é um pecado grave e conheço o Humanae Vitae. Mas o triste é que a maioria dos católicos engajados e que se dizem obedecer à igreja, procuram uma desculpa para tal ato. Fico pensando se sobrará um só que consiga viver o que a nossa igreja pede. Às vezes até alguns padres orientam os leigos erradamente, com várias desculpas como: "Tem nada não, eu já liberei várias mulheres a fazer a ligação"; "A igreja só não libera, para não desmoralizar". Gostaria de saber:
De quem é a culpa, do padre que liberou ou a pessoa que fez? Quais tipos de fins terapêuticos são liberados a ligadura? É preciso reparar este pecado, depois de arrependido e confessado? Qual a posição da Igreja em relação a essa mutilação? E quais as conseqüências de tal ato? Muito obrigado. Deus vos abençoe.

Resposta:Olá caríssimo José Aparecido, a paz de Cristo para você e sua família também. Agradecemos vossa confiança em nosso Apostolado e nos recomendamos as vossas orações.
Ficamos muito felizes por você ser taxado de louco ao ser fiel aos mandamentos da Igreja, que nada mais são do que os mandamentos do próprio Senhor colocados em prática. Isso é sinal de alguém que vive como seguidor de Cristo, pois o servo não é maior que o seu mestre; com efeito, se seguimos a Cristo seguimos necessariamente um caminho de cruz e sacrifício. Buscamos a sabedoria de Deus, loucura para os homens, como diria São Paulo. Alegre-se com essa humilhação, pois grande será vossa recompensa no Reino dos céus. O Senhor faz várias perguntas. Vamos uma a uma .1) Qual a posição da Igreja em relação a laqueadura? O Senhor disse que conhece a Humanae Vitae, sabe muito bem, portanto que mutilações com finalidades esterilizantes, são contrárias a dignidade da natureza humana. Isso porque Deus fez o homem com uma potência ensiminadora e a mulher com uma fertilidade própria em alguns momentos do mês (4, 5 dias). Assim é o ser humano. Pois bem, rejeitar voluntariamente a capacidade natural da fecundidade é obviamente um pecado grave, além de um ato de profunda maldade para com a própria pessoa humana. É o ser humano voltando-se contra aquilo que é! Primeiro porque vai diretamente contra a própria natureza da pessoa humana, que no fundo deseja ser "como Deus" e se reconfigurar segundo o próprio critério; segundo porque renega objetivamente a vida de possíveis filhos que Deus desejaria enviar a esses casais. Eis aí a destruição de uma das finalidades do matrimônio, que é a função pro criativa. 2) Quais fins terapêuticos tornam lícita a laqueadura?Nenhuma. Simplesmente porque os fins não justificam os meios. A explicação é simples. A ligação das trompas é sempre moralmente ilícita, um mal em si mesmo, porque tem como única e exclusiva finalidade a rejeição dos filhos.
Nunca representará um mal para a mulher manter a normalidade de suas trompas. Jamais terá um caráter terapêutico, mas sim para tornar estéreis os futuros atos sexuais. Só para isso. Portanto a esterilização direta continua moralmente inaceitável. Não se chega a um bem através de um mal. Em casos aonde uma futura nova gestação possa gerar risco de vida para a mãe, então existem vias moralmente lícitas à livre escolha do casal, como o método Billings, que possui eficácia comprovada pela OMS de 99%. Se um casal prefere a laqueadura ou a vasectomia mesmo tendo recursos como esse, não é senão por falta de amor a Deus e a Igreja, má vontade e preguiça de buscar informação. Uma licitude da esterilização só viria de forma indireta, como por exemplo, numa retirada de um útero com câncer, causando esterilidade, mas como conseqüência de um ato bom, que é a terapia efetiva numa mulher para evitar que o câncer se alastre e afete sua saúde. 3) De quem é a culpa, do padre ou da pessoa que fez?Para saber se existe pecado grave aqui precisamos avaliar as três condições: a matéria, a ignorância, a liberdade. A matéria é grave, pois se refere a fecundidade humana. Depois, é preciso ter em conta o grau de conhecimento do que se comete. E finalmente, se existe liberdade na conduta e na decisão do ato. Um padre, por exemplo, tem a séria obrigação de conhecer o que é ou não é matéria grave. Passa anos estudando para pelo menos saber isso. Se não sabe, já tem culpa por omissão voluntária. Mas numa hipótese aonde fosse privado involuntariamente de tal formação, ou que sofresse de amnésia, ou mero esquecimento daquilo que estudou, sei lá, que pergunte a algum especialista então! Orientando assim peca duplamente, primeiro por palpitar sobre assunto já definido pela moral e pela Igreja, que com presunção ousa violar, e depois por incitar outro a cometer um ato dessa natureza. Estes fazem da Igreja um verdadeiro Buffet de doutrinas, escolhem o que querem e rejeitam o que lhes desgosta, oferecendo depois o prato aos outros e apresentando como obra final do seu Mestre. É o pecado do escândalo. É claro que se uma pessoa se esteriliza após o conselho de um mau padre, não peca mortalmente por lhe faltar plena ciência do que pratica. Talvez se soubesse que o seu ato fere diretamente o amor de Deus e sua lei, não a cometeria. Mas o mau que pratica subsiste ainda que não saiba, peca venialmente. 4) É preciso reparar este pecado, depois de arrependido e confessado?Não é preciso para que se salve, mas é desejável, como todo e qualquer outro pecado mortal, para que se aumentem os nossos méritos diante de Deus e quitemos com Ele todas as nossas dívidas de amor, além de aumentarmos nosso grau de glória no céu. Esperamos ter sido úteis. Desculpe-nos pela demora na resposta, mas os operários são poucos.
(www.veritatis.com.br/article/4071)

Quem foi Santa Gianna Beretta Molla?

(o Papa João Paulo II canonizou a mãe e mártir da vida)

Gianna Beretta nasce em Magenta (Milão, Itália) aos 04 de outubro de 1922. Desde sua primeira juventude, acolhe plenamente o dom da fé e a educação cristã, recebidas de seus ótimos pais. Esta formação religiosa ensina-lhe a considerar a vida como um dom maravilhoso de Deus, a ter confiança na Providência e a estimar a necessidade e a eficácia da oração.
Durante os anos de estudos e na Universidade, enquanto se dedicava diligentemente aos seus deveres, vincula sua fé com um compromisso generoso de apostolado entre os jovens da Ação Católica e de caridade para com os idosos e os necessitados nas Conferências de São Vicente. Laureada em medicina e cirurgia em 1949 pela Universidade de Pavia (Itália), em 1950 abre seu consultório médico em Mêsero (nos arredores de Milão). Especializa-se em pediatria na Universidade de Milão em 1952 e, entre seus clientes, demonstra especial cuidado para as mães, crianças, idosos e pobres.
Enquanto exercia sua profissão médica, que a considerava como uma «missão», aumenta seu generoso compromisso para com a Ação Católica, e consagra-se intensivamente em ajudar as adolescentes. Através do alpinismo e do esqui, manifesta sua grande alegria de viver e de gozar os encantos da natureza. Através da oração pessoal e da dos outros, questiona-se sobre sua vocação, considerando-a como dom de Deus. Opta pela vocação matrimonial, que a abraça com entusiasmo, assumindo total doação «para formar uma família realmente cristã».
Inicia seu noivado com o engenheiro Pedro Molla. Prepara-se ao matrimônio com expansiva alegria e sorriso. Ao Senhor tudo agradece, e ora. Na basílica de São Martinho, em Magenta, casa aos 24 de setembro de 1955. Transforma-se em mulher totalmente feliz. Em novembro de 1956, já é a radiosa mãe de Pedro Luís; em dezembro de 1957 de Mariolina e, em julho de 1959, de Laura. Com simplicidade e equilíbrio, harmoniza os deveres de mãe, de esposa, de médica e da grande alegria de viver.
Em setembro de 1961, no final do segundo mês de gravidez, vê-se atingida pelo sofrimento e pela dor. Aparece um fibroma no útero. Antes de ser operada, embora sabendo o grave perigo de prosseguir com a gravidez, suplica ao cirurgião que salve a vida que traz em seu seio e, então, entrega-se à Divina Providência e à oração. Com o feliz sucesso da cirurgia, agradece intensamente a Deus a salvação da vida do filho. Passa os sete meses que a distanciam do parto com admirável força de espírito e com a mesma dedicação de mãe e de médica. Receia e teme que seu filho possa nascer doente e suplica a Deus que isto não aconteça.
Alguns dias antes do parto, sempre com grande confiança na Providência, demonstra-se pronta a sacrificar sua vida para salvar a do filho: «Se deveis decidir entre mim e o filho, nenhuma hesitação: escolhei - e isto o exijo - a criança. Salvai-a». Na manhã de 21 de abril de 1962 nasce Joana Manuela. Apesar dos esforços para salvar a vida de ambos, na manhã de 28 de abril, em meio a atrozes dores e após ter repetido a jaculatória «Jesus eu te amo, eu te amo» morre santamente. Tinha 39 anos. Seus funerais transformaram-se em grande manifestação popular de profunda comoção, de fé e de oração. A Serva de Deus repousa no cemitério de Mêsero, distante 4 quilômetros de Magenta, nos arredores de Milão (Itália).
«Meditata immolazione» (imolação meditada), assim Paulo VI definiu o gesto da Beata Gianna recordando, no Ângelus dominical de 23 de setembro de 1973, «uma jovem mãe da Diocese de Milão que, para dar a vida à sua filha sacrificava, com imolação meditada, a própria». É evidente, nas palavras do Santo Padre, a referência cristológica ao Calvário e à Eucaristia.
Foi beatificada por João Paulo II no dia 24 de abril de 1994, no Ano Internacional da Família.
Fonte: http://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_20040516_beretta-molla_po.html
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz Presidente do Pró-Vida de Anápolis

Reiki. O que é?


O Reiki é uma técnica de cura promovida pela corrente da Nova Era. É uma disciplina oriental, segundo afirmam seus seguidores, que ajuda a utilizar a capacidade escondida em cada ser humano de aproveitar a “energia vital do universo” para acabar com as doenças do corpo e da alma.
Reiki é uma palavra de origem japonesa que se refere à “energia vital do universo” que fluiria por meio de um discípulo “ativado” por ela.
O Reiki afirma que as enfermidades são sempre ocasionadas por um desequilíbrio na energia e sua técnica busca encontrar a “harmonia” o “equilíbrio” da energia existente nos diferentes centros energéticos do corpo humano (chakras), mediante a imposição de mãos. Os que utilizam o Reiki prometem um grande alívio no plano físico e espiritual e uma plena sensação de paz.
A HISTÓRIA DO REIKI
O Reiki surgiu no início do século XX com Mikao Usui, decano de uma pequena universidade cristã em Kyoto, Japão. Contam que ele teve de deixar o seu posto de decano porque seus alunos lhe pediram que ensinasse a técnica utilizada por Jesus para curar com as mãos, e ele teria se sentido constrangido por não possuir esse conhecimento. Decidido a investigar a questão da imposição das mãos, matriculou-se para estudar teologia na Universidade de Chicago. Por não encontrar aí a “receita” para fazer como Jesus Cristo, viajou para o norte da Índia e ao Tibete, pois “suspeitava” que aí havia estudado Jesus Cristo. Estudou os escritos budistas do Tibete, e então teria encontrado a resposta intelectual para sua inquietação interior. A seguir, voltou para o Japão e aprofundou o estudo da doutrina de Buda, pois sabia que ele também havia realizado curas. Estando em um mosteiro budista, depois de fazer jejum de 21 dias, diz ter recebido uma visão que lhe revelou o segredo do Reiki para fazer curas físicas. Mais adiante, conta que em outras visão foram revelados os cinco princípios filosóficos do Reiki, e a partir daí teria “descoberto” que toda enfermidade física tem uma origem espiritual.
O REIKI É COMPATÍVEL COM O CRISTIANISMO?
O Reiki rapidamente se espalhou pelo ocidente, conquistando inúmeros adeptos. Um dos segredo para o seu crescimento está em dizer que é somente uma técnica de cura, e talvez por isso não entre em conflito com o cristianismo. Essa é uma das estratégias mais comuns usadas pelos adeptos da Nova Era, para atrair pessoas inocentes para a sua filosofia, com o objetivo final de levar à perda da confiança nos cuidados amorosos de Deus.
Quando o Reiki fala de uma energia universal, faz desaparecer o Deus da Bíblia. A Sagrada Escritura nos revela que Deus não é uma energia, mas uma Pessoa que nos ama com um amor pessoal. Se alguém precisa apenas aprender a “ativar a energia universal”, não é mais necessário Deus, religião ou fé. Tudo passa a ser sentido, porque a própria pessoa passa a dominar o poder presente no universo. E isso assemelha-se à heresia do panteísmo. Segundo este pensamento filosófico, Deus e a natureza identificam-se um com o outro. Para o panteísmo tudo é Deus, e o homem também é deus, por ser parte desse tudo. No cristianismo Deus é o criador, e o homem é criatura. Mesmo criada à imagem e semelhança de Deus, o homem nunca será Deus.
A cura pela imposição de mãos. Este foi um ensino de Jesus Cristo para os seus seguidores:
"...“imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados” (Mt 16, 18).
Esta prática Jesus não a aprendeu na Índia, no Tibete ou em alguma doutrina oriental. Ele é Deus, veio habitar entre nós para anunciar a salvação. Nele recebemos o poder do alto.(Mt 28,18).

Em situações difíceis

Nos momentos ou nas situações difíceis, recordai aquelas palavras da Carta aos Hebreus: "...corramos com perseverança para o certame que nos é proposto, com os olhos sempre fixos naquele que é o autor e realizador da fé, Jesus, que, em vez da alegria que lhe foi proposta, sofreu a cruz, desprezando a vergonha [...] para não vos deixardes fatigar pelo desânimo" (12, 1-2). Proclamai que Jesus é "Cristo, o Filho de Deus vivo" (Mt 16, 16), "ele que tem palavras de vida eterna" (cf. Jo 6, 68), e não vos canseis de dar razão da vossa esperança (cf. 1 Pd 3, 15)
Entra ano, sai ano e ficam em nós as terríveis marcas da violência, tantos inocentes feridos no corpo e na alma.
Dói em nosso coração.
Chora nossa alma. Precisamos rezar e precisamos nos comprometer com a paz e acreditar que o impossível pode acontecer, pois o que é impossível para os homens, o Senhor pode realizar. “Para Deus, nada é impossível" (Lc 1,37).
Acreditando na Palavra de Deus, veremos o impossível se realizar em nossa vida de peregrinos. Somente crendo é que veremos a justiça florir. Lá onde a Justiça impera, veremos as pedras do egoísmo se transformarem em pães e o amor acabar com o rancor.

Veremos, com certeza, o orgulho dos ambiciosos se precipitar no ridículo, a força dos poderosos consumir-se como vela acesa. É como diz Maria no Magnificat "o Senhor fez em mim maravilhas, Santo é seu nome" (Lc 1,49).
Que Deus nos ajude a realizar todos os votos de amor, de bem querer, de paz.Para nos incentivar na caminhada, apresentamos aqui breves mensagens sobre a Paz pronunciadas pelo Papa Bento XVI. Leitura para meditação (Gálatas 1,5-9)
(Papa Bento XVI)

terça-feira, 11 de setembro de 2007

QUEM FOI JESUS CRISTO?

Jamais houve e jamais haverá alguém como Ele. Ele é o tema de mais livros, peças, poesias, filmes e manifestações de adoração do que qualquer outro homem na história da humanidade. Ele dividiu a história humana em a.C. e d.C. – “antes e depois de Cristo”. Ler as suas palavras cuidadosamente – comparando-as com as de Maomé, Buda e os escritos hindus, ou de qualquer outro líder religioso – é ficar atônito diante do seu poder e singularidade. Os que O ouviram, perguntaram surpresos: “Donde lhe vêm esta sabedoria e poderes miraculosos?” (Mt 13,54). Muitos não O tem como Deus. Mas como um espírito evoluído. Mas o Próprio Jesus afirma ser Deus. É essencial que você conheça a Jesus! Veja o que a Bíblia diz sobre Ele: “Porque aprouve a Deus que, em Jesus, residisse toda a plenitude.” (Col 1,19) “Jesus é antes de todas as coisas. Nele, tudo Subsiste.” (Col 1,17) “Jesus é a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, Ilumina a todo homem.”(João 1,9) “Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens pelo qual possamos ser salvos.”(At 4,12 “Ao nome de Jesus, se dobre todo joelho, no céu na terra e nos infernos.” (Fil 2,11) (Papa Bento XVI) Nos momentos ou nas situações difíceis, recordai aquelas palavras da Carta aos Hebreus: "...corramos com perseverança para o certame que nos é proposto, com os olhos sempre fixos naquele que é o autor e realizador da fé, Jesus, que, em vez da alegria que lhe foi proposta, sofreu a cruz, desprezando a vergonha [...] para não vos deixardes fatigar pelo desânimo" (12, 1-2). Proclamai que Jesus é "Cristo, o Filho de Deus vivo" (Mt 16, 16), "ele que tem palavras de vida eterna" (cf. Jo 6, 68), e não vos canseis de dar razão da vossa esperança (cf. 1 Pd 3, 15) Entra ano, sai ano e ficam em nós as terríveis marcas da violência, tantos inocentes feridos no corpo e na alma. Dói em nosso coração. Chora nossa alma. Precisamos rezar e precisamos nos comprometer com a paz e acreditar que o impossível pode acontecer, pois o que é impossível para os homens, o Senhor pode realizar. “Para Deus, nada é impossível" (Lc 1,37). Acreditando na Palavra de Deus, veremos o impossível se realizar em nossa vida de peregrinos. Somente crendo é que veremos a justiça florir. Lá onde a Justiça impera, veremos as pedras do egoísmo se transformarem em pães e o amor acabar com o rancor. Veremos, com certeza, o orgulho dos ambiciosos se precipitar no ridículo, a força dos poderosos consumir-se como vela acesa. É como diz Maria no Magnificat "o Senhor fez em mim maravilhas, Santo é seu nome" (Lc 1,49). Que Deus nos ajude a realizar todos os votos de amor, de bem querer, de paz.Para nos incentivar na caminhada, apresentamos aqui breves mensagens sobre a Paz pronunciadas pelo Papa Bento XVI Leitura para meditação (Gálatas 1,5-9)

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

APRESENTAÇÃO

Querido(a) Leitor(a)!
A Paz de Cristo esteja no seu coração. Shalom!
Há algum tempo engajado nas pastorais e movimentos católicos, percebi a necessidade de um instrumento para informar e formar o povo católico acerca da sua doutrina, dogmas, mandamentos e preceitos.
Entendo agora, porque a maioria dos católicos não tem um entendimento claro de que a voz da Igreja é a voz de Jesus Cristo. Não podemos ter um sem o outro.
Isso também deve-se ao fato que a maioria dos católicos são católicos fieis somente a missa no final de semana, onde o espaço concedido a homilia (sermão) é muito restrito e que quando passa do tempo muitos ficam a reclamar do padre que fala muito. E é impossível dentro de um intervalo de 10 à 15 minutos as pessoas entenderam dois mil anos de cristianismo ou o porque das coisas.
Este informativo pretende buscar a cada edição conteúdos de difícil compreensão e de leitura rápida para que o leitor entenda pelo ao menos em parte aquilo que crer.
Caso queira saber mais, entre em contato conosco que teremos prazer em responder suas dúvidas.
Se você acredita que este folheto pode ajudar alguém, colabore, pois quanto mais cópias, mais famílias conscientes de sua missão.
Sem mais, que Deus lhes abençoe! Amém!

José Aparecido de Oliveira - Cido - Teólogo