terça-feira, 30 de novembro de 2010

COLEÇÃO CONTEÚDOS DE ORIENTAÇÃO PARA VIDA I e II GRAUS

Orientação Cristã & Humana - 3º Ano - 5ª Lição da Apostila do 3º Ano EM - A ciência e a fé

“A ciência só pode afirmar o que é, mas não o que deveria ser, e está fora de seu campo os necessários juízos de valor de todo tipo.
A religião, pôr outro lado, aborda apenas valorizações de pensamentos
e ações humanas, não pode manifestar-se sobre dados e relações entre dados[...].
Ainda que os campos da religião e da ciência estejam em si mesmos
claramente diferenciados, existem entre ambos relações e dependências mútuas.
[...] A ciência sem a religião é coxa, a religião sem a ciência é cega.” (EINSTEIN, Albert. Minhas idéias e opiniões.

01. Fé e ciência:

Durante muitos séculos, a ciência esteve subordinada à fé. A partir do século XVII, essa situação foi mudando pouco a pouco. Para os cristãos, pôr exemplo, a tradição determina que a ciência e a fé são ordens de conhecimento com métodos e finalidades diferentes.
A fé não pode invadir o terreno da ciência. O cientista, ainda que seja crente, não deve alterar os resultados de suas investigações para que fiquem de acordo com os princípios de sua fé. A ciência existe independentemente da fé: seus métodos não obedecem a nenhuma confissão religiosa.
A ciência não pode invadir o terreno da fé. Um cientista deixa de agir como tal se avança no campo da fé. Os métodos científicos não servem para conhecer a Deus, e nada podem afirmar sobre ele. Deus não pode ser objeto de medições e experimentos.

02. O que é um milagre?: (Veja 19 de dezembro de 2001.Pg 130-132)
Se perguntarmos a um cientista ele certamente dirá que é algum acontecimento cuja ocorrência não se explica pelos mecanismos de funcionamento das leis naturais. Exatamente pôr esse motivo, até há bem pouco tempo essas ocorrências eram tidas como algo fora do objeto da ciência. Deveriam, portanto, ser tratadas no campo da metafísica, pôr pessoas que se ocupam de fenômenos sobrenaturais, os místicos e religiosos. Contrariando a corrente, porém, nos últimos anos um número considerável de pesquisadores tem tentado aplicar o método científico para explicar eventos antes rotulados de sobrenaturais. A boa ciência continua sendo feita com base em provas factuais e na idéia de que um experimento só deve ser considerado científico se puder ser repetido, independentemente, pôr diversos laboratórios.

03. A religião e os cientistas: (Veja 19 de dezembro de 2001.Pg 130-132)
Cientistas renomados aceitaram trabalhar com religiosos do Vaticano para tentar provar a autenticidade do Santo Sudário, o manto de linho que teria sido usado para cobrir o corpo de Jesus depois da crucificação. O lendário aventureiro Robert Ballard, que se tornou famoso pôr encontrar os restos do transatlântico Titanic, revelou que usará seus submarinos para vasculhar o fundo do Mar Negro, onde espera achar provas materiais do dilúvio descrito no Velho Testamento. O cardiologista americano Herbert Benson, da reputada Universidade Harvard, estudou durante cinco anos pacientes que aprenderam técnicas de meditação para tentar controlar suas doenças coronárias crônicas. Ao cabo de cinco anos, Benson notou que os pacientes que meditavam disciplinadamente todos os dias tiveram taxas de recuperação superiores às do grupo de doentes que nunca levaram a sério a meditação. Sua conclusão é que a melhora do grupo de pacientes que meditaram pode ter sido apenas um indicador de que eles eram pessoas mais aptas a sobreviver. Ou seja, como eram disciplinados, tomavam seus remédios, cuidavam da dieta e se exercitavam com mais freqüência que os pacientes do outro grupo.
“Uma atividade que consiga manter a mente sob certo controle a ponto de alterar a ação hormonal pode potencialmente ter impacto positivo sobre o sistema imunológico”. (David Felten, do Centro de Neuroimunologia da Universidade de Medicina Loma Linda).
Os grandes cientistas da história tiveram problemas com as hierarquias religiosas e com seus dogmas, mas poucos renunciaram totalmente à idéia de Deus. Darwin segurou pôr duas décadas a publicação de sua teoria da evolução, que contrariava a Bíblia. Einstein gostaria de saber se Deus “teve escolha” quando decidiu fazer o universo da maneira que ele é. O inglês Hawking considerou a “hipótese teológica”.

Responda e depois medite:

01. Leia o texto:
‘’E certo que o sentimento de mistério não deixou de desempenhar papel importante em determinadas religiões, sobretudo no cristianismo. É preciso acrescentar ainda que a importância desse papel variou simultaneamente nos diferentes momentos da história cristã. Para os homens do século XVIII, por exemplo, o dogma não apresentaria nada de perturbador para a razão; a fé conciliava facilmente com a ciência e a filosofia, e pensadores que, como Pascal, sentiam intensamente o que há de obscuro nas coisas, estavam de tal forma em desarmonia com a sua época que não foram compreendidos pelos seus contemporâneos.”
(DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa,p.285-286.SP,Paulinas,1989.)
a) Todos os aspectos da vida humana podem ser explicados?
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b) O que não pode ser explicado?
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c) Defina o que é mistério?
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d) Comparando o homem antigo com o homem atual quem mais vive o mistério?
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02. Em relação aos textos responda:
a) É possível a conciliação entre Fé e a Ciência? Comente.
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b) Justifique a Frase:

“A ciência sem a religião é coxa, a religião sem a ciência é cega”?
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03. Comente a teoria da criação do mundo que você crer ser a verdadeira e justifique pôr que.

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terça-feira, 13 de abril de 2010

A incrível história da sopa de feto

ATENÇÃO: AS IMAGENS SÃO FORTES, AINDA QUE PAREÇAM MONTADAS. AOS MAIS SENSÍVEIS, SUGIRO QUE PAREM NO TEXTO.

Eu já havia recebido uma ou outra imagem dessas há tipo uns dois anos, num desses e-mails do conhecido do conhecido que chegam na nossa caixa de entrada e que a gente nem dá atenção de tanto receber spam. Achei de mau gosto. Falava de uma certa sopa de feto, que moradores do Sul da China, provavelmente Guangdong e Taiwan (os caras por lá comem de tudo, eu sei, mas por favor...), tomavam para aumentar a potência sexual. Não dei a mínima e achei que era totalmente lenda urbana e que as fotos eram armação. É aquela coisa de comunista comendo criancinha, pensei.

E qual não foi a minha supresa quando, há coisa de uns meses, me deparei com o blog do estudante Yu Miao, amigo de um jornalista chinês (aqui, mas tem que se registrar), que decidiu ir até a cidade de Foshan, em Guangdong, verificar até que ponto essa história era verdade. Pois o cara viajou até a cidade e conversou com moradores locais, que disseram que não apenas a história é verdade, como muita gente (na região e em Taiwan) toma a sopa de feto numa espécie de ritual macabro, escondidos da polícia.

O jornalista conversou com um sujeito de 62 anos (ao lado de uma garota de 19), me parece que um pequeno empresário taiwanês, que afirma tomar regularmente a sopa, fácil de fazer, segundo ele, porque o aborto é um procedimento usual na China. Algumas mulheres chegam a vender o feto, que deve ter até seis meses. A sopa é feita com ervas da medicina tradicional chinesa que, acredita-se, aumentam a potência sexual, tipo bajitian, dangshen, o conhecido chinese wolfberry, entre outras mais populares, como gengibre. E leva outras carnes também, como galinha e porco.

Em Foshan, ele foi até o restaurante (de fachada tipo cozinha regional), cujo dono, o senhor Li, disse que não tinha costela (a senha para quem quer a tal da sopa) naquele momento. Depois, aos sussurros, avisou que conhecia uma casal de migrantes cuja mulher estava no oitavo mês de gravidez. Como o casal já tinha duas filhas, eles planejavam vender o feto para um laboratório ou para o restaurante, de modo que pudessem pagar pelo aborto e evitar a multa imposta pelo governo chinês para quem burla a política do filho único. A sopa, disse o tal senhor Li, custa 3.500 yuans (US$ 515).

O jornalista passou a semana entrevistando moradores do local e, ainda que poucos tivessem sequer visto a tal da sopa, praticamente todos sabiam que ela existia e algumas pessoas a tomavam. Quando o jornalista estava para deixar a cidade, o tal microempresário falou com ele que uma "mercadoria nova" havia chegado e vários conhecidos estavam prontos para experimentá-la. Na mesa, ele descobriu estarrecido que os fetos custam entre 300 yuans e 500 yuans.

No post, o jornalista disse que visitou a cozinha e, com base no que viu, pode atestar que as imagens divulgadas na internet (de outro momento de preparo da sopa) são verdadeiras. O post provocou uma enxurrada de comentários indignados de chineses horrorizados com a tal sopa de feto macabra. Os que acrditam na história culpam a política do filho único e a forte superstição do povo chinês pela lamentável prática.

Nunca li nada sobre isso na imprensa estatal chinesa e quem me avisou do post e me mandou as imagens foi meu tradutor, dizendo que a história estava repercutindo horrores entre os estudantes da sua universidade.